O post anterior, sobre o macarrão konjac, trouxe uma enormidade de visitantes para o blog, o que demonstra quantas pessoas estão atrás de possibilidades e alternativas para emagrecimento.
Mas não é sobre isto meu post de hoje.
Entre os comentários, fui visitar o blog da Pauline e, "bisbilhotando", me deparei com um post em que ela afirma: "Sou uma fraude"
Nunca havia pensado desta forma.
Às vezes também me comporto como uma fraude, de acordo com o que ela descreveu, mas para quem?
Quando sabotamos nossas melhores intenções, nossa crença em nós mesmas, a quem enganamos? A quem iludimos com a promessa de que "desta vez será diferente", sem de fato nos empenharmos?
Não é ao nosso companheiro, que espera por nossas mudanças de atitude, não é aos nossos familiares ou amigos. Não é ao nutricionista ou ao instrutor da academia, que como nós têm outros inúmeros clientes.
É a nós mesmos que enganamos.
É a nós mesmos que prejudicamos cada vez que nos deixamos seduzir por um pequeno chocolatinho. O que não seria nenhum pecado ou traição, se não nos deixássemos afundar ao longo do dia, pois "se já sucumbi, então vou aproveitar e reiniciar amanhã".
E se isto ocorre na quinta ou na sexta feira, recomeçarei na próxima segunda...
E assim vêm 500g ao final de cada mês.
O fato é que não tenho nenhum inimigo além de mim mesma.
Meu cérebro cruel, que acredita piamente que não tenho forças suficientes para encarar e vencer o desafio. E se empenha para provar sua teoria.
Meu organismo da época das cavernas, que acha que tenho que acumular o máximo possível de energia em forma de adipócitos, para aguentar até a próxima caçada. Ainda não se acostumou aos supermercados e cartões de crédito...
Bem, acho que o importante aqui é conhecer cada vez mais o "inimigo". Perceber o que me faz comer, o que me faz devorar e o que me faz ter controle.
Prepare-se, grande inimigo, estou reunindo minhas armas e estratégias...
Comecemos, então, as batalhas!
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