sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Cairu


Há duas semanas, fizemos uma visita rápida a Cairu, mundialmente conhecido por suas belas ilhas.
Nunca ouviu falar deste município? Quem sabe se me referir a Morro de São Paulo e Boipeba? Garapuá? Provavelmente já. São mais conhecidas do que o município em si, e muitos turistas acham que pertencem a Valença, cidade da qual partem de barco para a visitação.


Cairu é considerado o único município-arquipélago do Brasil, com 26 ilhas, e tem hoje menos de 12.000 habitantes.
Quem o visita, não imagina sua grandiosidade na época da colonização, as invasões sofridas e os anos de guerras contra os índios. Já foi muito próspero, devido à proximidade com a cidade do Salvador, quando tornou-se – entre os séculos XVI e XVII – a principal fonte de abastecimento de gêneros alimentícios e materiais de construção, especialmente madeiras, para a primeira capital do Brasil.
Circulava tanto ouro na região, que a Corte de Portugal recorreu a empréstimos com os proprietários de terra locais para reconstruir a cidade após o terremoto de 1755.
Em Cairu se encontra um grande marco da arquitetura do século XVII, o Convento e Igreja de Santo Antônio, que serviu de modelo à Ordem Franciscana para a construção de seus conventos no Brasil e nas demais colônias portuguesas. Precursor da arquitetura barroca, encontra-se em restauração pela Petrobrás (processo meio lento, aproveito para dizer).
Apesar de ainda em reforma, os visitantes são recebidos pelo pequeno e falante Frei Hilton, às voltas com a limpeza do espaço e com a tentativa, às vezes infrutífera, de convencer os turistas a não entrar em roupas impróprias (creiam, alguns querem entrar de biquini e canga...)

Ao lado do Convento, pode-se apreciar as ruínas da Capela da Ordem Terceira, que nunca chegou a ser concluída.

Em Tinharé, a maior ilha do arquipélago, há a Fortaleza do Morro de São Paulo, considerada um dos maiores conjuntos defensivos do Brasil, cujo projeto de restauro se encontra em fase inicial.

Sua construção se iniciou em 1630, para proteger a entrada de esquadras inimigas na chamada "barra falsa da Baía de Todos os Santos". A vitória lusitana sobre a esquadra do Almirante francês Villegaignon foi um dos episódios mais marcantes da história do Forte e da história colonial do Brasil.
Relíquias de nossa história que poucos conhecem.
As fotos do Convento foram minhas, as demais foram retiradas da net.


3 comentários:

  1. Olá Nina!!
    QUe lugar lindo!!!
    Vim aqui para agradecer seu comentário no meu blog! Fiquei muito emocionada!
    Adorei seu blog!! Agora sou seguidora e virei comentar sempre!!
    Todas somos vitoriosas no nosso desafio! Cada grama perdida é uma alegria que compartilhamos com nossas amigas de batalha.
    Muito obrigada pelas palavras! Parabéns!!Parabéns por se superar a cada dia!
    Um beijão!!

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  2. OI Nina! Vim aqui agradecer as lindas palavras que você deixou em meu blog!
    Muito obrigada mesmo!
    Adorei seu blog, já virei seguidora e virei sempre postar aqui!!
    Somos todas vencedoras, guerreiras nessa batalha diária.
    Parabéns!!!
    Um beijão!!

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  3. Que fotos lindas, lugares lindos! Nunca tive muita curiosidade de ir para esses lados, mas é tudo lindíssimo!

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Fique à vontade... Vou gostar de saber sua opinião.

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