sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Triste riqueza...

Hoje, trago algumas reflexões de minha "viagem".
Para quem nunca dispensou minutos a pensar nas comunidades que convivem com a exploração de riquezas naturais, apresento-lhes Madre de Deus, município baiano com elevado PIB per capita, advindo da exploração de petróleo e gás natural.
Convivem no mesmo espaço a indústria petroleira e seus riscos iminentes, o manguezal, vegetação berço da vida marinha, belas imagens do mar, e famílias de pescadores, marisqueiros e trabalhadores da indústria.
O que fazer quando os interesses individuais se sobrepõem à coletividade? Quando há uma cultura secular de extrativismo (pesca) corrompida por décadas de assistencialismo? E quando votos podem ser trocados por cédulas?
Isto não é exclusivo de Madre de Deus ou do Brasil.
É a realidade de inúmeros lugares pelo mundo, onde quanto maiores as cifras, maior a injustiça social.
Construam suas conclusões particulares:


3 comentários:

  1. Oi Nina, refleti um pouco lendo seu comentário...essa situação está atrapalhando meu rendimento e infelizmente ontem o ocorrido me fez ter problemas de hipertensão dentro do ambiente de trabalho. Me sinto melhor mas ainda estou confusa e triste. Obrigada, seus conselhos me proporcionaram um momento de reflexão e alívio.
    É realmente uma questão de maturidade (ou falta) da minha parte e dos outros...vou tentar analisar este problema de outra perspectiva e tentar consertar tudo, porque, neste mundo existem pessoas que precisam da minha assistência e eu não posso deixa-los à própria sorte...quando você é responsável por um individuo você tenta se superar e ir além dos limites impostos apenas para faze-los felizes! Muito, muito obrigada mesmo...felicidades!

    Obs.: Meu comentário não está relacionado ao tema do seu "post" porém queria dar uma resposta ao seu carinho e cuidado. Portanto, fique à vontade para escolher aceita-lo.

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  2. Se pudéssemos ter consciência do quanto
    nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
    Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão.
    Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.
    Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros. Entristecemos-nos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos. Calamos-nos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso 'porque não estamos acostumados com isso' e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos. E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos dos outros, da vida, de nós mesmos. Consumimos-nos.
    Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença.
    E o tempo passa... Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa. Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: "E agora?".
    Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos,(de fazer R.A. e acreditar que vamos emagrecer - sim nós podemos!). Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
    Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos. O que engordamos, engordamos.Olhe para frente!
    Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.
    Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós. Pense. Não perca mais tempo! Comece ou re-comece já sua R.A.!! Beijos e força na peruca..............

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  3. Nem é preciso formar minha própria conclusão, porque sua análise é perfeita.
    É fruto de uma consciência que já reflete, e não apenas reage.
    De que valeriam a indignação, o "escândalo", senão para nos alertar e para nos fazer pensar uma forma melhor de harmonizar nossas necessidades econômicas e sociais às necessidades da natureza e do ser humano?

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Fique à vontade... Vou gostar de saber sua opinião.

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