Os terrores da guerra civil. Muitos.
Neste domingo, em um encontro de família e amigos, tive acesso a alguns fatos sobre a guerra de libertação em Angola.
Triste e interessante...
Vou pesquisar histórias, de livros e parentes, para depois contar aqui aos poucos.
Por enquanto, segue um recorte de informações encontradas na net sobre um dos mais devastadores resultados - as minas enterradas.
Neste domingo, em um encontro de família e amigos, tive acesso a alguns fatos sobre a guerra de libertação em Angola.
Triste e interessante...
Vou pesquisar histórias, de livros e parentes, para depois contar aqui aos poucos.
Por enquanto, segue um recorte de informações encontradas na net sobre um dos mais devastadores resultados - as minas enterradas.
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Após quase 20 anos de guerra civil, a maior parte das infra-estruturas angolanas encontra-se destruída ou seriamente danificada. Com campos minados, pontes destruídas e aumento de banditismo, muitas estradas tornaram-se inacessíveis. As centrais eléctricas, os sistemas de distribuição de electricidade e os sistemas hidráulicos sofreram grandes danos. As escolas e postos médicos existentes encontram-se totalmente abandonados ou em ruínas em muitas zonas. A produção alimentar constatou um declínio substancial devido à deslocação da população e à presença de minas.
Após quase 20 anos de guerra civil, a maior parte das infra-estruturas angolanas encontra-se destruída ou seriamente danificada. Com campos minados, pontes destruídas e aumento de banditismo, muitas estradas tornaram-se inacessíveis. As centrais eléctricas, os sistemas de distribuição de electricidade e os sistemas hidráulicos sofreram grandes danos. As escolas e postos médicos existentes encontram-se totalmente abandonados ou em ruínas em muitas zonas. A produção alimentar constatou um declínio substancial devido à deslocação da população e à presença de minas.
Números diversos falam em 2 a 4 milhões de angolanos refugiados em outros países.
Segundo as estimativas das Nações Unidas, existem cerca de 10 milhões de minas em Angola colocadas pelas tropas angolanas, UNITA e tropas estrangeiras. Estima-se que, pelo menos, 1.5 por cento da população foi vítima de acidentes com minas.
A assinatura do Acordo de Lusaca entre o Governo Angolano e a UNITA em 1994, posicionou de novo Angola no caminho da paz. Estabeleceram-se as bases para um possível repatriamento de refugiados angolanos e para o regresso a casa de pessoas deslocadas internamente.
É um assunto muito sério e triste.
ResponderExcluirEstamos acostumados a ver as fotos das crianças mutiladas, que nos constrangem e entristecem.
Lendo seu post, fiquei a pensar se seria possível a localização e retirada dessas minas. Não sabia nada a respeito disso.
Pesquisei e encontrei um relato dramático mesmo.
Para o autor,"há uma mina para cada angolano" - cerca de onze milhões, embora o governo só admita a existência de oito.
"O problema é que se pode comprar no mercado internacional de armamentos uma mina simples, mas possante o suficiente para arrebentar uma perna humana, por apenas US$ 3 (Isso mesmo: uma coca-cola e um hot-dog). E a remoção de uma única mina custa nada menos que US$ 2 mil. Ou seja: haveria que se investir US$ 16 bilhões para livrar Angola do flagelo das minas."
Há muito mais na reportagem que nos deixa estarrecidos.
Dizer que a guerra acabou é mesmo só força de expressão...
A reportagem completa está aqui
http://www.joserezendejr.jor.br/reportag/angola.htm
Nossa, Cla.
ResponderExcluirObrigada pelas informações.
Realmente estarrecedoras...
Vou já acessar o site.
É muito forte. Ele pintou o quadro com todas as tintas.
ResponderExcluirMas foi muito importante ler e saber sobre esse assunto.
Beijos.