Estou perigosamente inspirada, no momento.
Perigosamente porque a inspiração é a gulodice por uma maravilha da culinária, não sei se nacional, baiana, do norte, ou o quê. Mas conheci esta iguaria em Ituberá, minha cidade do coração.
É o bombom de chocolate recheado com geléia de cupuaçu.
Fui colocar um comentário em um post da Clarissa sobre Cecília Meireles (poema - Ou isto ou aquilo), e sabe Deus por quais caminhos, acabei com o pensamento em um bombom de cupuaçu...
Mente perversa e traiçoeira, a minha.
Uma orientadora do VP diria: cabeça de gordo é fogo! Eu diria que é deliciosamente e pecadoramente criativa.
E ainda bem que não tenho em casa nada que se assemelhe a chocolate ou geléia de cupuaçu. Mas aqui para nós, quem tiver oportunidade, ainda não conheça, e possa, recomendo, tanto o bombom quanto uma torta.
Segue o comentário (culpado) no blog da Clarissa:
“Santa Cecília Meireles que me ajude: OU gosto de gastronomia OU faço regime!!!
A alternativa é a RA, que nos permite emagrecer com saúde e ainda aproveitar (moderadamente) as delícias de sabores e perfumes que nos são apresentadas, especialmente aos finais de semana.
E aí vêm juntas as reflexões, escolhas e recompensas.
Mas precisa ser bastante crescidinho e ajuizado pra lembrar de tudo isso na frente de uma torta de chocolate. Se vier recheada com o azedinho da geléia de cupuaçu...
Ai, ai, ai. Sofrimento puro.
Acho que vou já correndo tomar chá verde e comer melancia, pra encher bem a barriga (isso não combina com RA?!)”
Falando em "judiação"...
ResponderExcluirNina, querida, ainda bem que você mora nessa bendita Bahia de TODOS os santos, porque você vai sempre precisar da ajuda de todos eles - e não apenas da "Santa" Cecília Meireles pra dar conta dessa terra de tantas belezas e tantos sabores...
Já comi, sim, essa delíciaa, uma única vez, mas foi ver a foto e o título do seu post, que a sensação de água na boca veio imediamente...
A "tensão" azedinho x doce é inesquecível!
É de "comer de joelhos"!
E acho que expressão "pecadoramente criativa" sintetiza mesmo a mente desses "alquimistas", que criam essas misturas e saem a inebriar os pobres mortais, turvar-lhes os sentidos e fazer ceder as mais tenazes vontades...
O prazer existe... e ninguém pode negar isso.
Estava lendo uma entrevista com o Alfredo Halpern e ele diz que é por isso que na "RA dele" não só se pode, como se deve comer de tudo.
É que há coisas que são insubstituíveis...
Isto e aquilo: aprecie com moderação!
P.S. Já experimentou essa receita com o recheio de doce de jaca? Falando assim, a gente não acredita, mas é mais ou menos por aí...
Tudo isso me lembrou de mais uma musiquinha, que conheço na voz do Emília Santiago:
"CAdê juízo, quando a gente mais precisa"?
Beijos.
Ahhhh Por que será que me identifiquei tanto com esse comentário? Faz quase 3 anos que estou nessas de reeducação alimentar, melhorei muuuito, mas quando se trata de chocolate...
ResponderExcluirHummmm... que delícia...
ResponderExcluirMas não posso e não devooo!
Tenha um ótimo final de semana!
Amiga, cupuaçu, depois que se prova vira vício mesmo. Agora imagina nascer e crescer comendo essa maravilha... por isso que os paraenses quando não estão na terrinha mandam buscar aos montes, açaí, cupuaçu, maniçoba, farinha... e haja isopor na esteira no aeroporto.
ResponderExcluirAh, sim, o cupuaçu é nativo do Pará, mas como tudo o que é bom, é pra partilhar!
Amiga, cupuaçu, depois que se prova vira vício mesmo. Agora imagina nascer e crescer comendo essa maravilha... por isso que os paraenses quando não estão na terrinha mandam buscar aos montes, açaí, cupuaçu, maniçoba, farinha... e haja isopor na esteira no aeroporto.
ResponderExcluirAh, sim, o cupuaçu é nativo do Pará, mas como tudo o que é bom, é pra partilhar!