Não tenciono transformar este espaço em auto-ajuda, mas não resisti a trazer estas regrinhas básicas.
Inclusive, valem muito para mim nesta semana, pois aconteceu algo que parecia impossível em minha inocente mente.
E qual é a minha imediata reação? Exatamente esta: RE-AÇÃO. Re-agir... A toda ação, uma reação, em intensidade igual ou superior... Lembram desta lei?
Pois é, sou especialmente qualificada em comprar uma briga por e-mail, escrever algo que diz sem ser dito (briga ao vivo, cara a cara, sou uma vergonha, fico vermelha - Um horror, mas é uma outra história).
Aí, vem o tal Max Gehringer, ilustre conhecido, e me lembra de que esta seria uma atitude humana, digna, justa, mas sem traços de inteligência. Pontos para ele.
Engulo meus sapões, penso “nossa, como sou superior”, e pronto. Relego o que me incomoda ao limbo.
Quer dizer, quase. Já havia trocado alguns e-mails, as frases deviam ter chegado há dois dias...
Beijos, boa quinta feira.
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Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:
*Regra número 1: Colegas passam, mas inimigos são para sempre.
A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano.
Cinco anos depois, o favor será esquecido.
Não adianta mais cobrar.
Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe.
Exemplo:
Se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2009.
*Regra número 2:
A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.
*Regra número 3:
Um colega não é um amigo.
Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo.
Muitas vezes, até parece o melhor amigo.
Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego.
Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa.
Ex colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.
Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos.
Estatisticamente, isso parece ótimo.
Mas não é.
A 'Lei da Perversidade Profissional' diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda,
é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.
Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos.
Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm boa memória.
A "wiki" diz que "Max Gehringer" é "administrador de empresas e escritor", mas tô achando ele um grande filósosfo...
ResponderExcluirE olhe que ele nem contabilizou aqueles que "simplesmente" não gostam de você, sejam porque seus olhos são verdes, porque tem um filho muito inteligente, um marido ou esposa carinhoso/a, uma pele maravilhosa ou... porque você é magra (se bem que isso já é motivo pra pessoa ter "ódio"!!!! Rsrsrsrs)
Mas aí, dizem, só "Freud explica".
Será?
Infelizmente, Nina, ainda estamos em uma fase em que o sucesso alheio (nas mínimas coisas,imagine nas máximas, incomoda sim, e às vezes muito.
É aquele equilíbrio de que você falava no post anterior que vai também ser o grande aliado nessa hora.
Consciência em paz; olhos à frente!
Aproveite seu momento, dê andamento aos seus planos e seu trabalho, e olvide tudo o que não estiver em sintonia com o bem.
Beijos.
Oi colega.
ResponderExcluirCaí de paraquedas aqui ao procurar o ótimo texto.
Queria dizer que a lei "determina" que a reação é sempre de igual intensidade e sentido contrário. Caso a reação fosse superior, seria maravilhoso, poderíamos usar a energia gerada nessa reação para recomeçar a ação e ficarmos em um ciclo eterno e nunca mais nos preocuparmos com nenhuma outra fonte de energia, mas infelizmente o moto-contínuo não existe.
... brincadeira.
O texto foi bom para mim também, que apesar de não ser muito interessado em criar inimigos por e-mail sempre fui bom em fazê-lo na vida real.
Acredito que li o texto em tempo e como está perto do ano novo, é uma boa hora para eu mudar a minha atitude daqui para frente e por consequência, minha mentalidade.
Obrigado pelo texto e fique com deus.