sábado, 30 de outubro de 2010

“Você ama o que vê quando olha no espelho?”


Este post representa a adesão à campanha Love Your Body Brazil 2010, do blog da Luciana Kotaka, recomendado pela Clarissa, querida amiga que sempre passeia por meus posts - um dia para lembrarmos daquilo de que devemos nos lembrar todos os dias.
Nele, vemos termos como respeito e valorização. E estes dependem da capacidade de nos amarmos.
Segundo o psicoterapeuta Tommaso, “A aquisição da auto-imagem se dá por aprendizagem. Ao interagir com as pessoas que lhe são importantes a criança recebe retorno verbal e não verbal que reforça suas particularidades. A avaliação que faz de si surge a partir da avaliação que os outros fazem dela...
E aí surgem pais cheios de traumas e preconceitos que, ao se projetarem em seus filhos, os agridem cheios de boas intenções. Surgem os coleguinhas, também traumatizados ou mesmo mal educados, com o tão antigo mas apenas hoje reconhecido bullying...
Surgem os instrumentos da mídia, com modelos perfeitas. E se assim não o forem, transformam-se, com o famigerado fotoshop (a textura da pele de Suzana Vieira na capa de uma Revista é um exemplo muito comentado desta agressão)
Os já atormentados por estas crueldades encontram uma imensa dificuldade de se aceitar e amar.
E não digo aqui que temos que nos aceitar, amar e não mudar. Era obesa, mas tinha que me amar e pronto?
Não.
Era obesa, tinha que me amar, e a partir de então me valorizar e respeitar, cuidando de mim. Mas não pelo que era visto, aprovado ou desaprovado pela platéia. Por mim, por minha saúde, física e mental.
E hoje me pergunto – amo o que vejo? Amo. Posso ainda discordar de algumas ou muitas partes. Mas amo, e tanto, que tenho exposto meus pensamentos para o mundo através de um blog. A conquista de uma lenta construção.
Agora me vou, pois tenho que tirar fotos da Chapada... Ótimo fim de semana para todos.

4 comentários:

  1. amar o que se ve no espelho e respeitar o processo natural para que hajam mudanças positivas é também uma forma de amor.

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  2. Depende do dia!! Mesmo com a reeducação alimentar não fiquei magrinha e nem me esforço muito. Hoje em dia aceito um peso saudável que eu possa manter. Sofri muita discriminação não só por parte das outras crianças, mas também por parte de parentes. Não desejo isso a nenhuma criança!

    Ótima iniciativa esse post.
    http://maisum-capitulo.blogspot.com/

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  3. Niiiiiiiiina do céu, sabe que vc falou tuuudo!
    Como é dificil viver neste mundão! E te digo mais, ser mãe é mais dificil ainda. Sabe, sofri muito com as "agressões cheias de boas intenções" e hoje luto para não passar isso aos meus filhos... e que Deus me dê sabedoria para eu ser pelo menos 5% melhor do q a geração anterior.


    bjsssssssssssssss

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  4. Adorei, Nina!
    Tudo é caminho...
    Como disse Lorca: "não há caminho... O caminho se faz ao caminhar..."
    E acho que você acertou também no "método".
    Olhar pra fora de si mesmo, "de vez em quando", permitir-se sair do mundo próprio, que se torna um "mundinho" frente ao glorioso mundo que Deus criou.
    Diante disso temos a certeza de que chegaremos à perfeição. Não, certamente não, essa que temos na cabeça, porque foi se deixando convencer de que isso é perfeição.
    Mas àquela perfeição que Ele planejou para nós, e que - desconfio - não fazemos a mínima idéia do que seja.
    Estamos a caminho!
    Beijos, querida.
    P.S. Eu já falei que adoro o "que" e o "como" você escreve?

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Fique à vontade... Vou gostar de saber sua opinião.

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