Mais histórias e Chapada Diamantina

Olá, um bom feriadão a todos (ao menos no Brasil, onde se comemora a proclamação da República em 15 de novembro).

Estamos concluindo a mudança do telhado, tirei algumas fotos da confusão, quando me recuperar do trauma, posto. Agora, preciso compartilhar uma situação que ocorreu nos últimos dias: 

Meus pais sempre foram péssimos negociantes, do tipo que só perde dinheiro, seja qual for a forma. E ainda são capazes de entregar o troco...

Pois bem, descobri que contrataram o carpinteiro sem saber o valor fechado da obra. Cada um dos dois achava que ele tinha dado um preço diferente para o m², não tinham medido a área do telhado, “achavam” que não seria considerada a declividade  (que aumenta a área em cerca de 30%), e o homem já estava no fim do trabalho.

Quando internamente chegamos ao consenso sobre os valores da área e R$/m², sem perguntar ao tal homem, quase caímos para trás. Qual o meu papel? Pedir desconto, explicar que não sabíamos dos tais famigerados 30%...

O pobre moço ficou de pensar no valor final. Resumindo, cobrou por área e valor do m² ainda menores do que pensamos ser no início... Baita sentimento de culpa... Só lá em casa isto acontece.

Mas vou contratá-lo para fazer o telhado de minha casa (outra história), assim recompenso.

Agora, continuando a série Chapada Diamantina, mais algumas fotos:

- Morro do Camelo – dispensa comentários

- Casa de Taipa – típica da região

- Pratinha – águas calcárias, apresentam elevada transparência, e um tom de “mar do Caribe” (na próxima vez, quem sabe dá para ir de helicóptero???)

- Formações rochosas da Chapada – Uma delas, o Morro do Pai Inácio – Reza a lenda que um Senhor de escravos mandou que perseguissem e matassem um dos seus, de nome Inácio, por ter despertado a paixão de sua filha. Acuado, este se jogou do alto do morro, e escapou da morte abrindo a sombrinha que havia ganho de sua amada. Não imagino por que esta o teria feito, e olha que devia ser um “sombrinhão”para aguentar o peso!!! Vai ver que o pobre morreu, mas alteraram o fim (de uma forma bastante criativa) para deixar a história menos dramática!

- Mucugezinho – um escorregador natural, com águas bastante geladas. E muito revoltas, para a pessoa covarde que vos escreve. Não tive coragem sequer de atravessar a ponte, quanto mais de me molhar. Depois dos 30 fiquei meio acomodada...

Micos Estrela – Na casa de meus pais também recebemos estes visitantes, comem em nossas mãos, e se vacilamos com alguma fruta fora de casa, eles não perdem tempo.

bjs