quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Guerra civil na Líbia


Um antigo colega de trabalho estava morando na Líbia, com a esposa e o filhinho. Conseguiram embarcar com esta leva de brasileiros que foram para Malta, Italia, e em poucos dias devem regressar a terras tupiniquins.
Viveu por lá o medo das rajadas de balas e a confusão no aeroporto, quando toda uma população desesperada tentava a todo custo embarcar no avião fretado para resgatá-los.
Os horrores de uma guerra civil.
Hoje ou há 35 anos, na Líbia ou em Angola, não há diferença.
Famílias desmembradas, lares abandonados, futuros alterados... Pelas ações e argumentos de dois grupos compostos por pessoas que possuem a certeza de estarem de braços dados com a razão.
Falta de respeito, consenso e bom senso.




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fonte: Google

Odebrecht começa a retirar funcionários da Líbia
BRASÍLIA — A construtora brasileira Odebrecht começou nesta quinta-feira a retirar mais de 3 mil funcionários da Líbia, dos quais cerca de 200 brasileiros, ao mesmo tempo em que o embaixador líbio em Brasília, Salem Ezubedi, declarou apoio ao regime de Muamar Kadhafi e justificou o uso da violência.
"Várias pessoas pediram que renunciasse ao meu cargo", disse o embaixador em Brasília em um discurso para jornalistas, no qual informou que preferiu "representar" seu país.
Disse que seu governo recorreu à violência como medida de defesa nacional, assim como os Estados Unidos invadiram o Iraque anos atrás. A rede terrorista "Al-Qaeda quer formar um centro de mobilidade no leste da Líbia para atacar a Europa", disse.
O embaixador também transmitiu mensagem de "tranquilidade aos cidadãos brasileiros" que vivem na Líbia.
Mais tarde, a chancelaria informou à AFP que "a maioria dos brasileiros que estavam em Trípoli aguardando o momento de sair já foi retirada por via aérea, mediante aeronaves fretadas por empresas brasileiras. Só sobraram empregados para dar suporte a outros brasileiros ou vigiar instalações".
Ao mesmo tempo, acrescentou a fonte da chancelaria, "um navio já está em frente à cidade de Benghazi, esperando autorização para atracar e resgatar vários estrangeiros, incluindo 148 brasileiros".
A construtora brasileira Odebrecht informou em um comunicado que estava evacuando nesta quinta-feira cerca de 3.200 trabalhadores do país, de diversas nacionalidades. Um total de 446 funcionários e familiares, dos quais 107 brasileiros, já chegaram a Malta em um avião fretado nesta quinta-feira.
O avião deveria fazer outros dois voos com 900 pessoas durante o dia e um barco para 2 mil pessoas atracaria na capital.
A Odebrecht tinha 5.000 trabalhadores expatriados na Líbia, uma parte dos quais saiu do país na semana passada, informou a companhia, que tem dois grandes projetos em Trípoli: o aeroporto internacional e o anel rodoviário.
Alguns funcionários da Petrobras também já deixaram o país junto com os da Odebrecht, informou a companhia. Outros da construtora Andrade Guterres também estavam saindo.
A construtora Queiroz Galvão informou que com a ajuda da chancelaria tentava tirar 130 funcionários brasileiros de Benghazi, um dos epicentros dos protestos dos últimos dias.
Vivem na Líbia entre 500 e 600 cidadãos brasileiros, segundo o governo.
Segundo ONGs, mais de 600 pessoas morreram na Líbia pela repressão dos protestos contra Kadhafi, que está no poder há 42 anos

Um comentário:

  1. Oi, Nina!
    Essa situação no oriente médio está nos mostrando a força que o povo tem, mas ao mesmo tempo o horror em que eles vivem.
    Tudo bem com você?
    Tenho ficado meio ausente pq tenho tido muito trabalho dentro e fora de casa.
    Atingi minha meta!!!!!!!! Veja minhas fotos lá no blog: http://escrevepraemagrecer.blogspot.com/2011/03/atingi-minha-meta.html

    Bjs,

    Solange

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